domingo, 12 de abril de 2009

Metamorfose

As vezes me encontro

Depois me desfaço no ar

E se reagrupo meus pedaços

Sou eu ou não sou mais?

Constante vir a ser

Marcado pelo que já se foi

Que retorna um igual diferente

Na dialética do caminhar

O que superar e o que conservar?

Para alguns, debate sem fim

Talvez queiram manter fins sem debate

Falsa liberdade restrita a alguns.

Com as grandes mudanças da história

A terra é manchada de sangue

Mas onde há mais violência

Nos presentes fins ou no parto?

E se o parto não define o fim

Deve criar a oportunidade

De construir humanidade

Para o mundo revolucionar.

ADINOR J. CAPELLESSO

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